quarta-feira, 20 de junho de 2012

lena

LENA

Mais uma vez ela se levantava  de uma cama estranha.
A vida que conhecia era de braço a_braço, de boca em boca.
 O nome era de santa – ou quase.
Louca, louca, louca! Desvairada, jogava-se em águas sombrias,
dançava. O tornozelo e o quadril hipnotizavam.  
E lá se ia – e  sempre dela menos voltava:
sobrava um travo, um gosto de pecado, um resto de nada.
Até que Mada se  forMaria.

2 comentários:

  1. Meeeeu Deus, que máximo!!!!
    Quanta inspiração e quanta forma! Incrível.
    Beijos admiradores.

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