quarta-feira, 26 de setembro de 2012

o poder da endorfina


Hoje, depois de três dias sem nenhuma atividade física, nem eu me aguentava mais. Péssimo humor. Então decidi dar uma caminhada na Lagoa do quintal aqui de casa. Três voltas, uma para cada dia não “trabalhado”, combinei de mim para comigo.
Antes de concluir o primeiro quarto da primeira volta percebi o tamanho da encrenca. Eu sou gaúcha desde criancinha – mas também sou filha de minha mãe. Detesto frio e vento. E era tanto vento que senti medo de ser derrubada. E o vento era tão frio que minha alma congelou.
Mas, como gosto de me fingir de corajosa, decidi cumprir o programado: três voltas. E me fui. Por sorte e experiência, tinha comigo vários lencinhos de papel –  embora eu seja mulher valente, meu nariz é covarde que só.
Sei que parece exagero, mas garanto que não é. A situação era esdrúxula, vento muito forte, eu caminhando contra, medo de ser carregada ou de ser atingida por algum galho de árvore. Havia poucas pessoas na rua, todas por obrigação. Só eu por louca.
Mas fui lá e fiz.
De volta à segurança do apartamento, meia hora para alongar o corpo, mais alguns minutos de meditação... E eis aqui outra mulher: feliz.

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