A
avó e seu netinho não estavam de mãos dadas. A criança segurava a ponta de um
galho e a mulher segurava a outra ponta.
Tomavam conta de toda a largura da calçada. Distraída, quase perco a poesia;
mas o olho do menino me atraiu. Era tanta
confiança que me comovi. E no olhar da avó, ternura e paz. Voltei para casa com
a maravilhosa certeza de que o mundo, afinal, tem salvação.
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