Meu São Pedrinho
Faz tempo que não nos falamos, estou com saudades.
Eu estou ótima, meu fim de semana
começou bem. De chatinho, é que ontem precisei ir ao salão. Não gosto de perder
tempo em salão, tenho sempre a sensação de tempo perdido. Mas, como eu já
não tenho 20, não posso abrir mão de certos artifícios. Afinal, preciso me cuidar.
Pois fui, e agora estou aqui, toda
bonitinha, pés sedosos, depil em dia, mãos hidratadas, esmaltezinho vermelho
nas unhas, cabelos devidamente retocados...
Falando em cabelos, esse é o
ponto. A cor está ótima, foi reativada pelo procedimento de ontem – 45 minutos
com uma melequinha gelada na cabeça. Os cachos estão perfeitos, hidratados,
modelados, definidos, macios – porque estou trancada em casa e com as janelas
fechadas. Mas amanhã é domingo e eu quero
sair; quero ver gente, ter um dia agradável, descontraído, sem um nadinha de
preocupação. Hás de convir que eu fiz a
minha parte. Agora é tua vez, meu santo. Que tal dares uma forcinha aí? É que os
cabelos das mortais detestam umidade. E demonstram o desagrado de maneira inequívoca:
chapinha ou cachos, arrepiam-se feito gato arisco. E lá se vai pelo esgoto o
investimento na produção.
Então podes fechar a torneirinha?
Até porque, sei lá, com essa água toda fico pensando no perigo de uma
desidratação. Sabes como é, também já não tens 20...
Pensa com carinho – e te cuida. Beijo da
Eliana
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