A parte do corpo pela qual tenho
mais apreço são meus pés. Provavelmente tem a ver com autonomia, independência.
Também remete a sustentáculo e força, mobilidade, agilidade, rapidez... Enfim,
muitas outras associações poderia fazer.
O fato é que sou grata a eles, e
por eles. Portanto, trato-os muito bem. Para correr e caminhar, apenas tênis de
ótima qualidade; e depois do exercício uma massagenzinha cai bem. No inverno trato
de aquecê-los; e no verão aproveito para deixá-los respirar. Calçados confortáveis
sempre, imprescindível. Colocar os pés pra cima é tudo de bom, quem me conhece
sabe o quanto aprecio isso. Também visitas regulares a minha podóloga
predileta, muito capaz e delicada na medida. Além disso, hidratações diárias e
esmaltezinho pra enfeitar.
Tudo muito bom, tudo muito bem,
não fosse a vocação suicida do meu pé direito. Eu detesto violências,
agressões. Mas meu pé direito é adepto. E fã incondicional de alguma luta em que
seja ele, a arma. Assim, joga-se com
tudo contra pedras, raízes de árvores, pés de mesas, cantos de paredes. Hoje, a
vítima foi um halter de dois quilos. Nem vou contar a vocês o tamanho e a cor
do “seu-vizinho”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário